segunda-feira, 24 de março de 2008

As 100 piores catástrofes da História.

Essas fotos a seguir foram tiradas do livro "As 100 maiores catástrofes da História" de Stephen J. Spignesi.

Elas foram colocadas em ordem cronológica.
Os números de 1 a 100 são as piores catástrofes começando do 1.
PS: (As figuras estão meio tortas e a primeira tem uma mancha, mas nada que interfera na imagem)












domingo, 23 de março de 2008

Onda de calor de 2003 na Europa

A onda de calor de 2003 na Europa foi um dos mais quentes verões europeus, que causou crise na saúde em vários países e consideráveis impactos na agricultura.
França14.802 pessoas, a maioria idosos, morreram na França por causa do calor, segundo o maior serviço funerário do país. Os verões franceses não são usualmente muito quentes, principalmente ao norte. Como conseqüência, a maioria das pessoas não sabe como se proteger – por exemplo, contra a desidratação –, e a maioria dos lares e casas de repouso não são equipados com ar-condicionado, embora haja sistemas de emergência contra vários tipos de catástrofe.
A onda ocorreu em agosto, um mês em que muitas pessoas, inclusive membros do governo, estão em férias ou recesso.
Muitos corpos ficaram meses sem ser identificados, porque parentes estavam viajando. Um galpão refrigerado na periferia de Paris foi usado por empresas funerárias, porque suas instalações não comportavam o número de cadáveres. Em 3 de setembro, 57 corpos foram enterrados como indigentes em Paris, porque não havia quem os reconhecesse.
As falhas no sistema de saúde francês que permitiram tantas mortes causaram polêmica. O presidente Jacques Chirac e o primeiro-ministro Jean-Pierre Raffarin responsabilizaram:
a semana de 35 horas; as férias dos médicos de família naquele mês (muitas empresas tradicionalmente dão férias coletivas em agosto, e os médicos de família tiram férias todos ao mesmo tempo); famílias que deixam seus idosos sozinhos e sem cuidados. A oposição, bem como muitos órgãos da imprensa franceses, porém, culparam mesmo o governo, principalmente ao ministro da Saúde Jean-François Mattei, que perderia o cargo em 31 de março de 2004.
O dr. Patrick Pelloux, líder do sindicato dos médicos de emergência, culpou Raffarin por ignorar os alertas de perigo dos profissionais e por não tentar minimizar a crise.
ItáliaCerca de 20 mil morreram na Itália quando a temperatura oscilou, em muitas cidades, entre 38°C e 40°C durante semanas, segundo o eurosurveillance.org[carece de fontes?]. Outras fontes divulgaram números menores, não só para a Itália. Para a revista New Scientist, houve 4.200 mortes na Itália e na Espanha devido à onda de calor. O britânico The Guardian chegou ao número de 1.000 mortes na Itália e 4.000 na Espanha.
Reino UnidoNo Reino Unido foi registrada a máxima recorde de 38,1°C (100,6°F) em Gravesend, Kent, em 10 de agosto. A temperatura mais alta até então foi de 37,1°C (98,8°F), em Cheltenham. Análises posteriores revelaram temperaturas altas freqüentes em Brogdale Orchards, uma milha ao sul de Faversham, atingindo 38,5°C (101,4°F) em 10 de agosto.
Uma análise retrospectiva, publicada em 2005, informou que 2.139 pessoas morreram por causa da onda de calor, no período de 4 a 13 de agosto.
PortugalHouve imensos incêndios florestais em Portugal. 5% da zona rural e 10% das florestas foram destruídas, área correspondente a cerca de 4.000 km². Dezoito pessoas morreram. A temperatura atingiu a marca de 48°C em Amareleja.
EspanhaHouve 141 mortes. Recordes de temperatura foram quebrados em várias cidades, incluindo Jerez de la Frontera (45°C[carece de fontes?]), Badajoz (45°C), Huelva (43,4°C), Gerona (41°C), Burgos (38,8°C), San Sebastián (38,6°C), Pontevedra (36°C) and Barcelona (36°C).
Outras cidades do sul da Espanha registraram temperaturas acima dos 40°C, porém não há dados precisos: Múrcia (41,8°C), Toledo (42°C), Córdoba (46,2°C) e Sevilha (47°C)
AlemanhaNa Alemanha, a máxima de (40,4°C) ocorreu em Roth, na Baviera. Com apenas metade da média pluviométrica, os rios chegaram a seu nível mais baixo no século, impossibilitando a navegação no Elba e no Danúbio.
Cerca de 7.000 pessoas, na maioria idosos, morreram durante a onda de calor na Alemanha.
SuíçaNa Suíça, houve degelo nos Alpes, o que causou avalanches e inundações. O país viu, pela primeira vez, as temperaturas atingirem níveis tropicais: 41,5°C (106,7°F), em Grono.Número total de mortesA onda de calor de 2003 na Europa matou entre 35.000 e 50.000 pessoas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Onda_de_calor_de_2003_na_Europa

Grande Incêndio de Londres


O grande incêndio de Londres foi uma das maiores catástrofes da capital inglesa, tendo destruído as partes centrais da cidade de 2 de setembro a 5 de setembro de 1666. O incêndio ameaçou destruir o distrito de Westminster, o Palácio de Whitehall e alguns subúrbios, mas não chegou a destruí-las. Destruiu 13.200 casas, 87 igrejas, a Catedral de St. Paul e 44 prédios públicos. Entretanto, acredita-se que poucas pessoas morreram. Os registros da época computaram um total de 100 mil desabrigados e nove óbitos. Mas pesquisas atuais afirmam que milhares de pessoas podem ter morrido, já que pessoas mais pobres e da classe média não eram registradas.
O fogo começou na padaria de Thomas Farriner (ou Farynor) em Pudding Lane e logo se espalhou. A propagação das chamas foi favorecida pela estrutura medieval da cidade: ruas estreitas e casas de madeira muito próximas umas das outras.
A técnica contra incêndios da época (derrubar construções e assim impedir o espalhamento do fogo) foi atrasada por decisão do Lord Mayor de Londres, Sir Thomas Bloodworth, que subestimou o potencial das chamas. Quando as demolições foram autorizadas, uma tempestade de fogo impediu que fossem feitas. No dia 3 de setembro o fogo se dirigiu á zona norte, rumo ao coração da cidade. No dia 4, destruiu a Catedral de St. Paul. Uma ação contra o incêndio foi mobilizada. Finalmente o fogo foi controlado.
Além do prejuízo estimado em 10 milhões de libras, vários problemas sociais eclodiram. O rei Carlos II temia uma rebelião em Londres e ordenou a reconstrução da cidade. Apesar de críticas, a cidade não foi modernizada, mas reconstruída nos moldes medievais.
O arquiteto Cristopher Wren liderou os muitos arquitetos que participaram da reconstrução, que deu origem à área conhecida como City of London, hoje um distrito financeiro. A Catedral de São Paulo (século XII) foi completamente destruída. A edificação atual foi desenhada por arquiteto Cristopher Wren. A única parte restante do prédio antigo é um memorial ao poeta John Donne.
A ponte de Londres, parcialmente consumida pelo primeiro incêndio (1663), foi consumida pelas chamas. A biblioteca de teologia do Sion College teve um terço de seus livros queimados. O centro administrativo (Guildhall) - onde ocorriam julgamentos desde o século XIV foi seriamente danificado.
Finalmente, no 5º dia o Duque de York consegue deter o fogo no Temple, a célebre construção que, durante a Idade Média, abrigou a Ordem dos Cavaleiros Templários.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Inc%C3%AAndio_de_Londres

Edifício Grande Avenida


O Edifício Grande Avenida é um prédio localizado no número 1754 da avenida Paulista em São Paulo, Brasil. Situado a cerca de 50 metros da rua Peixoto Gomide.
Arquitetura das mais marcantes da cidade, o edifício grande Avenida foi palco de dois incêndios em sua história, sendo o primeiro, sem grandes proporções, em 1969.
Devido à localização estratégica na cidade, e às proporções do segundo incêndio, o fato foi noticiado em todo o mundo.
O sinistro teve princípio na sobreloja do edifício, na tarde de 14 de fevereiro de 1981, deixando dezessete vítimas fatais e destruindo todos os andares do prédio. O número de vítimas só não foi maior, porque o episódio ocorreu num sábado de carnaval e haviam poucas pessoas trabalhando no interior do edifício.
Essas pessoas, a maioria, eram funcionários da Construtora Figueiredo Ferraz, e estavam com um projeto atrasado, que deveria ser apresentado na quinta-feira. A corrente de ventania que subia da avenida 9 de Julho (pela parte de trás do prédio) funcionou como um verdadeiro fole, alimentando o fogo. Todos os andares foram consumidos pelo fogo, rapidamente.
As viaturas do Corpo de Bombeiros, provenientes da Praça da Sé, subiram a avenida Brigadeiro Luís Antônio; as outras viaturas vieram da guarnição da rua da Consolação. Os helicópteros particulares estavam pousando no Museu de Arte de São Paulo (MASP), numa área contíguo ao vão livre, onde até hoje é realizada a feira de antiguidades. Na época não existiam heliportos nos prédios da avenida. Médicos abriam os porta-malas de seus carros, cheios de medicamentos. Pessoas do povo escreveram com cal no asfalto: Calma! Calma!
O perigo maior era se o fogo se alastrasse para o último andar, onde fica a torre de transmissão da TV Record, pois estavam armazenadas mais de vinte latas de tinta para pintar a torre, além de óleo diesel, que mantinha o gerador da torre funcionando. Um dos novos proprietários da TV Record era Sílvio Santos, que havia adquirido recentemente ações da emissora.
Este tipo de construção como a do Edifício Grande Avenida e a do Banco Real, na mesma avenida, foram proibidas pela prefeitura de São Paulo.

Furacão Katrina


O Furacão Katrina foi um grande furacão, uma tempestade tropical que alcançou a categoria 5 da Escala de Furacões de Saffir-Simpson (regredindo a 4 antes de chegar a costa sudeste dos Estados Unidos da América). Os ventos do furacão alcançaram mais de 280 quilômetros por hora, e causaram grandes prejuízos na região litorânea do sul dos Estados Unidos, especialmente em torno da região metropolitana de Nova Orleães, em 29 de agosto de 2005 onde mais de um milhão de pessoas foram evacuadas. O furacão passou pelo sul da Flórida, causando em torno de dois bilhões de dólares de prejuízo e causando seis mortes diretas. Foi a 11ª tempestade de 2005 a receber nome, sendo o quarto entre os furacões.O furacão Katrina causou aproximadamente mil mortes, sendo um dos furacões mais destrutivos a ter atingido os Estados Unidos. O furacão paralisou muito da extração de petróleo e gás natural dos Estados Unidos, uma vez que boa parte do petróleo americano é extraído no Golfo do México.
Rota do Furacão
De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, o NOAA, que emitiu um relatório em 23 de Agosto informando que havia formado uma depressão tropical a sudeste de Bahamas. No dia 24 evoluiu para uma tempestade tropical e em 25 se aproximou de Aventura, Flórida.Katrina enfraqueceu-se em 26 de agosto, depois de se encontrar com a terra, transformando-se em categoria 2 com ventos de cerca de 100 milhas por hora (cerca de 160 quilômetros por hora) indo em direção ao Mississippi e Louisiana. Em 27 de setembro evoluiu para categoria 3 com intensidade de um furacão e dia 28 foi para categoria 4, no início da tarde o Katrina se intensificou rapidamente com ventos de 175 mph (281 km/h) ultrapassando o ponto de início da categoria 5 com pressão de 902 mbar (hPa), sendo o furacão mais intenso da bacia do Atlântico. Em 29 de agosto o Katrina atingiu Mississippi, Louisiana e Alabama.
Consequências
Como consequência da tempestade, muitos problemas apareceram. Alguns dos diques que protegiam Nova Orleães não conseguiram conter as águas do Lago Pontchartrain, que afluiu município adentro, inundando mais de 80% da cidade. Cerca de 200 mil casas ficaram debaixo d'água em Nova Orleans, sendo que foram necessárias várias semanas para que a água pudesse ser totalmente bombeada para fora da cidade. O furacão causou grandes estragos; entre eles, danos no sistema de abastecimento sanitário e de esgoto de Nova Orleães. Isto fez com que muitos só pudessem retornar no verão de 2006. A maioria dos habitantes foram evacuados para outras cidades do estado de Louisiana, Texas e Missouri, ou transferidos para regiões distantes tais como Washington, Ontário e Illinois.A área federal de desastre foi colocada sob o controle da FEMA (comandada por Michael Chertoff) e a Guarda Nacional. Na noite de 31 de Agosto, o prefeito de Nova Orleães, Ray Nagin, declarou "lei marcial" na cidade e disse que "os policiais não precisavam se preocupar com os direitos civis para deter os saqueadores". A interrupção de suprimento de petróleo, importações e exportações causada pela tempestade tiveram conseqüências para a economia global.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Furac%C3%A3o_Katrina

Tsunami no Índico em 2004


O Tsunami do Índico de 2004 ocorreu a 26 de Dezembro de 2004, cerca das oito da manhã (hora local). O Tsunami ocorreu a oeste da ilha de Samatra no Oceano Índico, nas coordenadas 3,298°N latitude e 95,779°O longitude. O abalo teve magnitude sísmica estimada primeiramente em 8,9 na Escala de Richter, posteriormente elevada para 9,0, sendo o sismo mais violento registado desde 1960 e um dos cinco maiores dos últimos cem anos. Ao tremor de terra seguiu-se um tsunami de cerca de dez metros de altura que devastou as zonas costeiras (veja animação em baixo). O Tsunami atravessou o Oceano Índico e provocou destruição nas zonas costeiras da África oriental, nomeadamente na Tanzânia, Somália e Quénia.
O Tsunami foi causado por ruptura na zona de subducção onde a placa tectónica da Índia mergulha por baixo da placa da Birmânia. A área de ruptura está calculada em cerca de 1,200 km de comprimento e a deslocação relativa das placas em cerca de 15 m. Este deslocamento pode parecer pouco, mas em condições normais as placas oceânicas movimentam-se com velocidade da ordem do milímetro por ano. A energia libertada provocou o tsunami de magnitude elevada, enquanto que a deslocação do fundo do oceano, quer das placas tectónicas quer de sedimentos remobilizados pelo abalo, deram origem ao tsunami e alteração na rotação da Terra.
O número de vítimas, que era de aproximadamente 150.000, elevou-se para 220.000 quando o governo da Indonésia suspendeu as buscas por 70.000 desaparecidos e os incluiu no saldo de vítimas fatais do desastre.

Os países mais afetados foram:
Sri Lanka, com milhares de mortos e milhões de desalojados; o estado de emergência nacional declarado
Índia, nomeadamente os estados de Tamil Nadu, Andhra Pradesh e os arquipélagos Andaman e Nicobar onde algumas ilhas foram totalmente submersas
Indonésia, ilha de Sumatra estado de Banda Aceh
Tailândia, especialmente as estâncias turísticas das Ilhas Phi Phi e Ilhas Phuket
Malásia
Ilhas Maldivas, onde dois terços da capital, Malé, foram inundados pelo tsunami
Bangladesh

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Terramoto_do_%C3%8Dndico_de_2004

Titanic



O RMS Titanic foi um navio transatlântico da Classe Olympic da British White Star Line construído em 1912 nos estaleiros da Harland and Wolff, na Irlanda. Era o maior objeto móvel já construído pelo homem em sua época. Tinha um comprimento de cerca de 269 metros (ou seja, quatro campos de futebol) por 28 metros de largura e uma altura de 54 metros, aproximada de um prédio de 11 andares. Saiu do Porto de Southampton, na Inglaterra, no dia 10 de Abril de 1912 com destino a Nova Iorque, transportando aproximadamente 2.223 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulação. Às 23h40 do dia 14, colidiu com um iceberg e afundou-se duas horas e meia depois. Hoje ele ainda é o acidente marítimo mais famoso do Século XX. Pertencia à mesma classe de navios do RMS Olympic e HMHS Britannic.

O Ínicio

O ano era 1900 e Hans passava o comando da White Star Line para Bruce Ismay, filho do fundador cujo maior sonho era levar a empresa ao título de maior companhia de navegação do mundo e para isso gastaria o que fosse necessário. A White Star Line era uma companhia nova no mercado do transporte de passageiros e não era, digamos, boa nesse ramo. Os seus navios eram de baixa qualidade e a maioria naufragava, coisa que não acontecia com os da Cunard Line, sua principal concorrente e possuidora do RMS Mauretania e RMS Lusitania, os navios mais rápidos durante 20 anos. Bruce Ismay, com o firme propósito de concorrer em igualdade com a Cunard, decide construir um trio de navios inigualáveis: O Olympic, o Titanic e o Britannic,antes batizado de Gigantic. Os três navios começaram a ser construídos nos estaleiros da Harland and Wolff, na Irlanda.
O Olympic foi o primeiro a ficar pronto, em 1911, visando luxo e comodidade, seguido pelo Titanic em 1912 e pelo Britannic em 1915. A White Star Line pretendia que estes navios fossem os melhores em luxo e exuberância da época e para isso estava disposta a abrir mão da Blue Ribbon, a tão cobiçada Fita Azul que era entregue ao navio mais rápido, pois a empresa alegava que o conforto de seus navios não seria agradável se fossem velozes demais. O Titanic foi terminado depois do Olympic e os dez meses que se seguiram serviram para instalação do maquinário e da decoração do interior. O Titanic possuía 16 compartimentos estanques com portas electromagnéticas que poderiam ser fechadas com o apertar de um botão na ponte de comando, isso o deu a fama de "Inafundável". Mas os tais compartimentos tinham aberturas no topo e serviam para ventilação. Essas aberturas fizeram com que a água sobrepusesse o compartimento alagado, inundando rápidamente o seguinte a medida que o navio inclinava.
Além destas falhas técnicas, o ferro usado na construção não era dos melhores, pois se fosse de boa qualidade o navio não teria se partido em dois e o choque com o iceberg não teria feito tantos estragos. Além de que não haviam botes suficientes, pois no projeto original deveriam ter 64 (suficiente para alojar comodamente as 3000 pessoas que o navio podia transportar mas o número foi reduzido a 16 botes e 4 botes desmontáveis. As leis inglesas permitiam que com o comprimento de 100 metros e 1500 pessoas e com mais de 10 mil toneladas entre passageiros e tripulação os navios levassem somente 16 botes. A White Star Line e a Cunard construíram navios com mais de 200 metros e cada um com capacidade para alojar até 3000 pessoas, significando que 16 botes não eram suficientes, mesmo assim o navio levava 20 botes.
O naufrágio

Ao anoitecer de 14 de Abril, o Comandante Smith mandou reforçar a vigia no mastro de proa (frente do navio), e fornecer binóculos. Esses equipamentos não foram encontrados e os vigias tiveram que fazer o seu trabalho apenas com a sua visão. O Comandante Smith retirou-se para os seus aposentos e deixou no comando na ponte, o seu imediato, o Primeiro Oficial William Murdoch. A noite estava fria e calma, sem ondulação e sem vento. Somente a luz das estrelas e do Titanic iluminavam a escuridão. Às 22h30, a temperatura da água do mar era gélida, cerca de 0,5º abaixo de zero, o suficiente para matar por hipotermia uma pessoa em apenas vinte minutos.
Às 23h40, um dos vigias do mastro, Frederick Fleet, avistou uma sombra mais escura que o mar à frente. A imensa sombra cresceu rapidamente e revelou ser um imenso iceberg na direção do navio. Imediatamente o pânico deu lugar aos reflexos e o vigia tocou o sino de alerta do mastro três vezes e ergueu o comunicador para falar com a Ponte de Comando. Preciosos segundos se perderam até que o comunicador foi atendido pelo Sexto Oficial Paul Moody onde Fleet gritou "Iceberg logo à frente". O Primeiro Oficial que ouvira e vira a imensa massa de gelo na direção do navio, entrou na ponte de comando. Gritou, ordenando ao timoneiro "tudo a estibordo", e à casa de máquinas, "máquinas a ré toda a força". Na ponte de comando e no mastro de proa, os tripulantes observaram inertes o imenso iceberg vindo em rumo de colisão.
Na casa das máquinas, a correria foi grande. O vapor que estava a ser enviado para os motores tinha de ser fechado, a fim de parar os pistões. Nas salas de caldeiras, os carvoeiros tiveram que parar de alimentar as fornalhas e abrir os abafadores das caldeiras. Quando os enormes pistões estavam quase parados, uma alavanca na base dos motores fora acionada para reverter os giros das hélices centrais, e então as válvulas tiveram que ser novamente acionadas para libertar o vapor para entrar nos motores que começaram a girar no sentido inverso. A hélice central assim que fora acionado o reverso dos motores parou de funcionar, pois este não era acionado pelos motores do navio, mas por uma turbina que era alimentada pela sobra do vapor dos motores.
A proa do navio começa a deslocar-se do Iceberg, e 47 segundos após se ter visto o Iceberg, não se consegue evitar a colisão. Esta ocorre às 23h40, na Latitude 41º 46´N e Longitude 50º 14´W. Arestas do Iceberg colidem com o casco do navio, fazendo com que se soltem os rebites entre as placas de aço, resultando em pequenas aberturas no casco, tendo sido afectados mais de noventa metros de casco deixando abertos os 5 compartimentos estanques. Apenas 20 minutos depois, o convés já tinha começado a inclinar-se.
O vigia Fleet baixa-se no ninho da gávea do mastro de proa e sente o navio tremer e pedaços de gelo são arremessados ao convés da proa. O navio todo treme e na ponte de comando o oficial Murdoch aciona imediatamente o encerramento das portas estanques. Nos porões de carga do navio, a água jorra com imensa força. Seguiu-se então um estrondo e a água do mar rompeu por toda a lateral da sala de caldeiras número seis. As primeiras vítimas foram cinco operários que lutavam para manter seguras as correspondências na sala de correios inundada logo após a colisão. Morreram todos afogados tentando salvar as cartas que rumavam para a América a bordo do navio.
Com o abanão provocado pela colisão, muitos passageiros acordaram. O Comandante Smith dirigiu-se imediatamente para a ponte de comando e foi informado do ocorrido. Ordenou imediatamente a paragem total das máquinas. Com a paragem das máquinas, um barulho ensurdecedor é ouvido na área externa do navio, devido à grande quantidade de vapor expelido.
O Comandante Smith chamou o Engenheiro-chefe, Thomas Andrews, e solicitou um exame das avarias. Após alguns minutos, Andrews selou o destino do Titanic dizendo: "O navio vai afundar, temos menos de duas horas para evacua-lo". Bruce Ismay, Presidente da White Star Line e o Comandante Smith mostraram-se incrédulos com o relato. "O Titanic não pode afundar" - menciona Ismay - "é impossível ele afundar". Haviam sido atingidos 5 compartimentos estanques. Com quatro compartimentos, o Titanic ainda conseguiria flutuar, mas o peso de cinco compartimentos cheios de água faziam a proa afundar e o navio perderia o seu ponto de equilíbrio. A água do sexto compartimento passaria para o sétimo compartimento, depois para o oitavo compartimento, e assim por diante.
Eventos após a colisão
Por volta das 0h00 do dia 15 de Abril, o Comandante Smith dirige-se à cabine de telégrafos e solicita para que o operador do turno envie a posição do navio e um pedido de ajuda. "SOS. Abalroamos um Iceberg. Afundamento rápido. Venham ajudar-nos". Foi a primeira vez que o sinal internacional de SOS por rádio , foi utilizado num acidente, pois o primeiro navio a enviar um SOS foi o Arapahoe em 1909 quando se encontrava perdido. O navio de passageiros Carpathia, da "Cunard Line", estava a quatro horas de distância do Titanic. Foi o primeiro a acorrer ao local. O rádio operador do Carpathia antes de ir dormir, efectuou uma última verificação às comunicações e captou a mensagem do Titanic. Próximo ao Titanic, havia um navio que era visível, possivelmente o Californian. O seu telegrafista não recebeu os pedidos de ajuda, pois acredita-se que estava a dormir. Não era comum manter telegrafistas a trabalhar durante a noite. Após o desastre do Titanic isso tornou-se obrigatório.
Às 0h05, o Comandante Smith reuniu os oficiais e informou-os do ocorrido. Solicitou que os passageiros fossem acordados e que se dirigissem ao convés onde se encontravam os botes salva-vidas para serem evacuados. Sabiam que o número de botes era suficiente para apenas pouco mais da metade das pessoas a bordo, mas mesmo assim pediu para não haver pânico. Os empregados começaram a passar de cabine em cabine na primeira e segunda classes, acordando os passageiros, solicitando para colocarem os coletes salva-vidas e para que se dirigissem para o convés dos botes imediatamente. Enquanto isso, os passageiros da terceira classe permaneciam reunidos e trancados no grande salão da terceira classe junto à popa (parte de trás do navio). Muitos passageiros revoltaram-se, e alguns aventuraram-se pelos labirintos de corredores no interior do navio para tentar encontrar outra saída. Alguns conseguiram escapar com vida, mas muitos deles acabaram sepultados dentro do Titanic. A evacuação havia sido feita de acordo com as classes sociais a que os passageiros pertenciam, valor até então aceitável.
Às 0h31, os botes começaram a ser preenchidos com "mulheres e crianças primeiro". Os primeiros botes foram lançados sem ter a lotação máxima permitida. Alguns sobreviventes relataram que a sensação ao caminhar no convés de botes era como a de estar descendo um monte.
Como o navio que estava próximo não respondia, nem aos sinais do telégrafo, nem aos sinais da lanterna, às 0h45, o Capitão Smith manda que fossem disparados os foguetes de sinalização. É arriado o primeiro bote salva-vidas n.º 7. A fim de evitar o pânico, o capitão solicitou que a orquestra de bordo viesse tocar junto ao convés dos botes para acalmar os passageiros. A tradição diz que a banda foi para o fundo a tocar "Nearer My God to Thee". Segundo o testemunho do segundo operador de rádio, estava a tocar "Autumn", um hino episcopal.
Enquanto que nos primeiros botes tinha que se implorar para que as pessoas entrassem, fazendo muitos deles descer praticamente vazios, nos últimos, o tumulto era bem visível. Relatam-se tiros para o alto para conter os mais afoitos. Faltando pouco mais de dois botes para deixar o navio, os passageiros da terceira classe são liberados. Restavam apenas esses dois botes e os dois desmontáveis que ficavam junto à base da primeira chaminé. A água gélida já invadia os convés, quando os botes desmontáveis conseguiram ser lançados.
Às 2h05, é arriado o último bote salva-vidas, o desmontável "D". Às 2h10, é enviado o último sinal pelos telegrafistas. O Capitão Smith ordena "cada um por si" e não é mais visto por ninguém. Já com a proa mergulhada no mar e a água a atingir o convés de botes, o pânico é geral. Heroicamente, os operários da sala de eletricidade resistem até ao final para manter as luzes enquanto podem. Às 2h18, as luzes do navio falham.
A primeira chaminé, não aguentando mais a pressão exercida sobre ela, tomba na água, vítimando dezenas de pessoas nos convés e na água, inclusive, John Jacob Astor IV, homem mais rico do navio. O mesmo acontece com a segunda chaminé. A água gélida avança rapidamente, arrasando tudo o que há pela frente. Muitos são sugados pelas janelas para dentro do navio pela força das águas. A popa do Titanic sobe, mostrando suas imponentes hélices de bronze. O navio parte-se em dois e caem as duas chaminés que restavam. Enquanto a proa submerge, a mesma arrasta a popa, deixando-a na vertical e, segundos depois e totalmente submersa, desprende-se e começa a afundar. Depois a popa flutua pois dois minutos e também começa a afundar. Às 2h20 o navio mergulha a pique pelas profundezas do oceano.
Dos botes, os passageiros assistem às sombras do navio afundado para sempre no meio de milhares de gritos de pavor e pânico. Mais de 1.500 pessoas estavam agora lançadas à água congelante. Após a popa desaparecer, alguns segundos de silêncio são seguidos por uma fina névoa branca acinzentada sobre o local do naufrágio. Esta névoa foi provocada pela fuligem do carvão e pelo vapor que ainda havia no interior do navio. O silêncio que parecia imenso deu lugar a uma infinita gritaria por pedidos de socorro. Os que não tiveram a sorte de morrer durante o naufrágio agora lutavam para se manter vivos nas águas, tentando agarrar qualquer coisa que boiasse. Aos passageiros dos botes não restava nada a fazer a não ser esperar passivamente por socorro. Mas um bote não se limitou esperar. O bote comandado pelo Quinto Oficial Lowe aproximou-se de outro, transferiu os seus passageiros e retornou ao local do naufrágio para recolher alguns possíveis sobreviventes. Praticamente todos já haviam morrido de hipotermia. Apenas 6 pessoas foram resgatadas ainda com vida.
Às 4h10, de 15 de Abril de 1912, o navio Carpathia resgata o primeiro bote salva-vidas. No local, apenas duas dezenas de botes flutuando dispersos entre os destroços. Assim que os primeiros raios de Sol surgiram no horizonte, outros navios começaram a chegar na área do naufrágio. Entre eles, o Californian. Mas nada mais havia a fazer a não ser resgatar os corpos que boiavam. A recolha do último salva-vidas aconteceu às 8h30. O Carpathia ruma a Nova Iorque com os sobreviventes pelas 8h50. Das 2.223 pessoas a bordo, apenas 706 foram resgatadas. Mais de 1.500 morreram. Os tripulantes sobreviventes receberam cuidados no American Seamen's Friend Society Sailors' Home and Institute (Lar e Instituto da Sociedade Americana dos Amigos dos Marinheiros), sede da Sociedade Americana dos Amigos dos Marinheiros.
Depois disso, o nome Titanic, ficou o símbolo da maior tragédia marítima da História. O Capitão Smith e o engenheiro-chefe Thomas Andrews permaneceram no navio. No entanto, Bruce Ismay, Presidente da White Star Line, embarcou num dos últimos botes que deixou o navio. A sociedade da época nunca o perdoaria por esse feito.
Fonte: Titanic

Veja também:
Equipamento
A Viagem Inaugural
Localização dos Destroços
Curiosidade
Enigma do Titanic

quinta-feira, 20 de março de 2008

Catástrofes: A Terra Sobreviverá?

As cidades paulistas de Campinas e Itabira foram surpreendidas com a queda de duas pedras de gelo, uma em cada lugar, respectivamente nos dias 11 e 15 do mês de julho deste ano. A de Campinas media 0,5 m3 e caiu sobre o telhado do almoxarifado da Mercedes-Benz, abrindo um buraco de quase 3 metros de diâmetro. A de Itabira era um pouco menor e caiu num terreno vazio. Ainda não se tem notícia do resultado final das análises feitas com objetivo de definir a origem do material. Seria gelo formado nas altas camadas de nossa atmosfera? Ou quem sabe nas asas de algum avião? Poderiam ser restos de algum cometa? Independentemente do resultado conclusivo das pesquisas sobre este caso, queremos é introduzir a idéia de que não estamos livres de uma catástrofe que possa ter origem no impacto de um objeto cósmico com a Terra. Em 1994, o cometa Shoemaker-Levy, dividido em vários pedaços, chocou-se com o planeta Júpiter. E se isto tivesse ocorrido com a Terra? O que teria acontecido? Nos últimos meses, a NASA (agência espacial dos EUA) confirmou a descoberta de muitos blocos de gelo penetrando nossa atmosfera superior, os quais estariam se desintegrando ainda em grandes altitudes. As imagens de satélites que mostram tais objetos foram apresentadas em maio deste ano na reunião da União Americana de Geofísica, nos Estados Unidos, por Louis Frank - físico da Universidade de Iowa, o qual estima em seus estudos que um grande número de blocos de gelo, que alguns têm chamado de minicometas, penetra em nossa atmosfera a uma taxa média de 20 por minuto (seriam 10 milhões por ano). Portanto, parece viável admitir-se que a Terra venha a sofrer, de tempos em tempos, o impacto de algum objeto cósmico de grandes dimensões. Em 1849, por exemplo, um grande pedaço de gelo, de mais ou menos 6 metros de diâmetro, caiu em Bulwick - Reino Unido; e na Índia, no final do século 18, caiu um outro que, de tão grande, levou três dias para derreter. Não estamos querendo profetizar o fim do mundo nesta época de virada do milênio, mas refletir sobre a idéia de que catástrofes fazem parte natural desta grande engrenagem cósmica. E a Terra faz parte desta engrenagem como uma peça muito pequena e frágil diante de bilhões, trilhões... de muitas outras. Muitas têm sido as descobertas que nos levam a crer na normalidade das catástrofes cósmicas. Recentemente, tivemos na mídia a notícia de que a NASA tem catalogados cerca de 200 asteróides que cruzam a órbita terrestre regularmente, acreditando alguns cientistas que este número possa chegar a 2 mil. Foi descoberto também um asteróide, que leva o n° 3753, com mais ou menos 5 km de diâmetro, que acompanha o movimento de revolução da Terra em torno do Sol, indo à frente de nosso planeta, aproximando-se e distanciando-se. Uma das hipóteses da origem da Lua, a mais aceita atualmente, diz que nosso satélite formou-se devido à colisão de um outro astro do tamanho de Marte com nosso planeta, isto há mais ou menos 4,5 bilhões de anos. Astrônomos americanos anunciaram há pouco tempo que os anéis de poeira que circulam o planeta Netuno poderiam ser restos de uma de suas luas que teria sido destruída pelo impacto de um grande cometa. E com a ajuda do telescópio Hubble foi vista uma cratera de 450 km de diâmetro no asteróide Vesta, que faz parte do anel de asteróides que fica entre Marte e Júpiter. E é interessante observar que este asteróide tem apenas 525 km de diâmetro. Proporcionalmente, a cratera é enorme, e deve ter sido originada pelo impacto de outros objetos. Hermes, um outro asteróide, passou nas proximidades da Terra no dia 31 de outubro de 1937 (a apenas 780 mil km). O fim do mundo chegou a ser anunciado nesta época. Logo depois, Jorge Assis Valente (1910-1958), compositor baiano, fez a música de carnaval "E o mundo não se acabou". Outro astro desta natureza chamado Asclepius, que tem 800 metros de diâmetro, passou raspando à Terra no dia 22 de março de 1989: 690 mil km (apenas o dobro da distância Terra-Lua). Na manhã do dia 13 de agosto de 1930, muitas pessoas no oeste do Amazonas, região do rio Curuçá, pensaram que o fim do mundo estava chegando. Bolas de fogo atravessaram o céu e sumiram sob o som de forte trovão. Ondas sísmicas foram registradas em aparelhos de países vizinhos naquele dia. Imagens feitas pelo satélite Landsat e pesquisas "in loco" desenvolvidas por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais a partir da década de 80, além da busca de documentos que comprovem os relatos do frade capuchinho Fedele da Alviano (1885-1956) - que teria publicado uma matéria sobre o fenômeno num jornal do Vaticano em 1° de março de 1931, vêm confirmando este acontecimento. Em 30 de junho de 1908 ocorreu algo semelhante na Rússia, na região do rio Tunguska Médio, sendo que as marcas de destruição são muito mais evidentes que aquelas deixadas no Amazonas. Num raio de mais ou menos 30 km as árvores foram destruídas, sendo que uma claridade tão forte permitia que se lesse na escuridão da noite. Dentre muitas hipóteses para a origem do fenômeno, inclusive queda de nave extraterrestre, a que supõe a queda de um núcleo de cometa tem sido bem aceita. Foi um acontecimento tão extraordinário que até hoje ainda estão sendo feitas pesquisas e há muitas controvérsias quanto à origem do fenômeno. Em 12 de fevereiro de 1947, a Rússia foi sacudida por outro acontecimento semelhante, só que agora na região de Sikhote-Alin, aproximadamente entre Vladivostok e Khabarovsk. Testemunhas oculares disseram que naquela manhã o objeto que rasgava a atmosfera era mais brilhante que o Sol. O fenômeno foi observado num raio de mais ou menos 400 km, tendo sido ouvido também forte barulho. Algumas pessoas entrevistadas pensavam tratar-se de uma bomba atômica dos americanos, pois há pouco tempo atrás havia ocorrido a triste tragédia de Hiroshima. E não podemos esquecer do espetacular impacto de um bólido de mais ou menos 20 km de diâmetro que deve ter levado à extinção os dinossauros e grande parte da vida existente na Terra há 65 milhões de anos atrás. Crateras de impacto têm sido descobertas por toda a superfície terrestre, comprovando que nosso planeta, tal como os demais astros do sistema solar, vem sendo bombardeado periodicamente por meteoróides. Algumas dessas evidências são: Barringer Meteor Crater, no Arizona, Estados Unidos, com 1,186 km de diâmetro e localizada a 35°02’N e 111°01’W; Chicxulub, Península de Yucatan, México, com 300 km de diâmetro e localizada a 21°20’N e 89°30’W - que está relacionada ao bólido de 10 a 20 km de diâmetro responsável pela extinção dos dinossauros e grande parte do biogênero há 65 milhões de anos; Aorounga, no Chade, África, com 17 km de diâmetro e localizada a 19°06’N e 19°15’E; Wolfe Creek, Austrália, com diâmetro de 0,875 km e localizada a 19°18’S e 127°46’E; Roter Kamm, Namíbia Ocidental, na África, com 2,5 km de diâmetro e localizada a 27°46’S e 16°18’E; Mistastin Lake, Canadá, com 28 km de diâmetro e localizada a 55°53’N e 63°18’W; Manicougan, no Quebec, Canadá, com 100 km de diâmetro e localizada a 51°23’N e 68°42’W; Clearwater Lakes, no Quebec, Canadá - são duas crateras, uma com 32 km e a outra com 22 km de diâmetro, localizadas a 56°13’N e 74°30’W; Deep Bay, em Saskatchewan, Canadá, com 13 km de diâmetro e localizada a 56°24’N e 102°59’W; Bosumtwi, em Gana, África, com 10,5 km de diâmetro e localizada a 06°32’N e 01°25’W; Gosses Bluff, Austrália, com 22 km de diâmetro e localizada a 23°50’S e 132°19’E; Kara-Kul, no Tajikistan, com 45 km de diâmetro e localizada a 38°57’N e 73°24’E. Finalizando, podemos dizer que não há nada de extraordinário com as catástrofes pelas quais nosso planeta já passou. Elas fazem parte da rotina do universo. Em 1994, uma equipe de astrônomos da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, verificou evidências de que nossa galáxia, a Via-Láctea, é uma "canibal cósmica", ou seja, está engolindo e despedaçando outras menores que ela. Portanto, nascimento, vida e morte fazem parte do jogo universal. Está nas mãos do ser humano a proteção e salvação deste nosso pequeno planeta. Vamos torcer para que o homem não se antecipe à natureza e destrua, ele próprio, a sua morada universal.

Texto não-modificado.

Feito por: Paulo Araújo Duarte. Professor de Astronomia do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina. Out/1999

Fonte: http://www.cfh.ufsc.br/~planetar/textos/catast.htm

terça-feira, 18 de março de 2008

11 de setembro de 2001 - Atentado as torres gêmeas



Às 8h45 da manhã do dia 11 de Setembro de 2001, o World Trade Center se envolveu no maior atentado terrorista da história, quando a Torre Norte foi atingida por um Boeing 767 da American Airlines. Imediatamente após o choque, as pessoas que trabalhavam na Torre Sul receberam os avisos de emergência para descer.


Quando chegaram a entrada, foram informados pelos seguranças do WTC que afirmavam que o predio estava seguro e que todos podiam voltar para seu serviço. Até então se acreditava que a colisão havia sido acidental e apenas o WTC 1 corria perigo. A maioria voltou para seus escritórios esperando um novo chamado; muitos deles ligaram para seus familiares afirmando que iriam continuar na Torre Sul e que ela estava segura.


No entanto, às 9h03 da manhã, o Boeing 767 da United Airlines chocou-se com a Torre Sul, atingindo do 78º andar ao 83º andar.


Às 9h10, o serviço de segurança de Nova Iorque ordenou a evacuação total de todo o complexo. Muitas pessoas na Torre Sul morreram, pois acreditavam que seriam resgatados nos seus próprios escritórios sem ter de enfrentar o pânico de 1993.


Todas as pessoas que ficaram nos andares acima da zona do impacto da Torre Norte morreram, e, na Torre Sul, sobreviveram apenas dezoito pessoas, pois acharam uma escada intacta que levava até o lobby do prédio. Momentos antes do colapso de ambas as torres, os bombeiros nova-iorquinos que faziam o resgate das vítimas relataram a ocorrência de várias explosões sucessivas, como bombas sendo detonadas. Fato comumente usado por formadores de teoria da conspiração como prova que havia artefados explosivos no interior do edifício. Porém, os barulhos eram oriundos do colapso da estrutura.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/World_Trade_Center

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A imagem acima mostra um Tsunami.

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