terça-feira, 1 de abril de 2008

Airbus A320, vôo JJ 3054, derrapa em Congonhas

O acidente
O avião da TAM com 186 pessoas a bordo derrapou na pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, atravessou a avenida Washington Luiz e bateu em um prédio da TAM Express. O Airbus A320, vôo JJ 3054, partiu de Porto Alegre, às 17h16 da terça-feira e chegou a São Paulo às 18h45. O acidente é o maior da aviação no País.Muitas famílias aguardavam a chegada do vôo JJ 3054 quando viram um clarão e ouviram a explosão do Airbus A320. O aposentado Lamir Buzanelli, de 67 anos, pai de Claudemir Arriero, uma das vítimas do acidente, diz que seu filho ligou e avisou que estava vindo de Porto Alegre. Lamir aguardava no aeroporto, quando escutou o estrondo da explosão do avião que trazia o filho.No auge das operações, 255 homens do Corpo de Bombeiros trabalhavam no resgate. Membros das equipes de resgate disseram ao governador do Estado, José Serra, que é impossível haver sobreviventes dentro do avião.
Piloto teria tentado arremeterUm funcionário de manutenção da TAM viu o exato momento em que o piloto da aeronave pousava na pista e teria tentado arremeter, provavelmente temendo não poder concluir a aterrissagem. "Vi ele tentar desarmar o reverso e arremeter", disse ele, que pediu para não ser identificado pela reportagem da Agência Estado.Sem conseguir realizar a manobra de voltar ao ar, a aeronave bateu de bico no posto de gasolina e atingiu, em seguida, o prédio da TAM Express.O funcionário estima que o Airbus 320, prefixo MBK, estava numa velocidade superior a 150 quilômetros por hora. Alta demais para uma pista em condições precárias, segundo ele. "A semana inteira os pilotos reclamaram da pista escorregadia, que um acidente grave seria inevitável. O acidente da Pantanal foi um aviso."Logo após o acidente, ele permaneceu por alguns minutos na esquina das Ruas Otavio Tarquinio de Souza e Baronesa de Bela Vista, atrás do prédio da TAM Express. O funcionário viu quando dois colegas foram resgatados pelos bombeiros, que utilizavam a escada Magirus. Eles estavam no segundo andar do prédio em chamas.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2007/07/17/explosao_bloqueia_pistas_da_avenida_washington_luis_em_sp_927057.html

segunda-feira, 24 de março de 2008

As 100 piores catástrofes da História.

Essas fotos a seguir foram tiradas do livro "As 100 maiores catástrofes da História" de Stephen J. Spignesi.

Elas foram colocadas em ordem cronológica.
Os números de 1 a 100 são as piores catástrofes começando do 1.
PS: (As figuras estão meio tortas e a primeira tem uma mancha, mas nada que interfera na imagem)












domingo, 23 de março de 2008

Onda de calor de 2003 na Europa

A onda de calor de 2003 na Europa foi um dos mais quentes verões europeus, que causou crise na saúde em vários países e consideráveis impactos na agricultura.
França14.802 pessoas, a maioria idosos, morreram na França por causa do calor, segundo o maior serviço funerário do país. Os verões franceses não são usualmente muito quentes, principalmente ao norte. Como conseqüência, a maioria das pessoas não sabe como se proteger – por exemplo, contra a desidratação –, e a maioria dos lares e casas de repouso não são equipados com ar-condicionado, embora haja sistemas de emergência contra vários tipos de catástrofe.
A onda ocorreu em agosto, um mês em que muitas pessoas, inclusive membros do governo, estão em férias ou recesso.
Muitos corpos ficaram meses sem ser identificados, porque parentes estavam viajando. Um galpão refrigerado na periferia de Paris foi usado por empresas funerárias, porque suas instalações não comportavam o número de cadáveres. Em 3 de setembro, 57 corpos foram enterrados como indigentes em Paris, porque não havia quem os reconhecesse.
As falhas no sistema de saúde francês que permitiram tantas mortes causaram polêmica. O presidente Jacques Chirac e o primeiro-ministro Jean-Pierre Raffarin responsabilizaram:
a semana de 35 horas; as férias dos médicos de família naquele mês (muitas empresas tradicionalmente dão férias coletivas em agosto, e os médicos de família tiram férias todos ao mesmo tempo); famílias que deixam seus idosos sozinhos e sem cuidados. A oposição, bem como muitos órgãos da imprensa franceses, porém, culparam mesmo o governo, principalmente ao ministro da Saúde Jean-François Mattei, que perderia o cargo em 31 de março de 2004.
O dr. Patrick Pelloux, líder do sindicato dos médicos de emergência, culpou Raffarin por ignorar os alertas de perigo dos profissionais e por não tentar minimizar a crise.
ItáliaCerca de 20 mil morreram na Itália quando a temperatura oscilou, em muitas cidades, entre 38°C e 40°C durante semanas, segundo o eurosurveillance.org[carece de fontes?]. Outras fontes divulgaram números menores, não só para a Itália. Para a revista New Scientist, houve 4.200 mortes na Itália e na Espanha devido à onda de calor. O britânico The Guardian chegou ao número de 1.000 mortes na Itália e 4.000 na Espanha.
Reino UnidoNo Reino Unido foi registrada a máxima recorde de 38,1°C (100,6°F) em Gravesend, Kent, em 10 de agosto. A temperatura mais alta até então foi de 37,1°C (98,8°F), em Cheltenham. Análises posteriores revelaram temperaturas altas freqüentes em Brogdale Orchards, uma milha ao sul de Faversham, atingindo 38,5°C (101,4°F) em 10 de agosto.
Uma análise retrospectiva, publicada em 2005, informou que 2.139 pessoas morreram por causa da onda de calor, no período de 4 a 13 de agosto.
PortugalHouve imensos incêndios florestais em Portugal. 5% da zona rural e 10% das florestas foram destruídas, área correspondente a cerca de 4.000 km². Dezoito pessoas morreram. A temperatura atingiu a marca de 48°C em Amareleja.
EspanhaHouve 141 mortes. Recordes de temperatura foram quebrados em várias cidades, incluindo Jerez de la Frontera (45°C[carece de fontes?]), Badajoz (45°C), Huelva (43,4°C), Gerona (41°C), Burgos (38,8°C), San Sebastián (38,6°C), Pontevedra (36°C) and Barcelona (36°C).
Outras cidades do sul da Espanha registraram temperaturas acima dos 40°C, porém não há dados precisos: Múrcia (41,8°C), Toledo (42°C), Córdoba (46,2°C) e Sevilha (47°C)
AlemanhaNa Alemanha, a máxima de (40,4°C) ocorreu em Roth, na Baviera. Com apenas metade da média pluviométrica, os rios chegaram a seu nível mais baixo no século, impossibilitando a navegação no Elba e no Danúbio.
Cerca de 7.000 pessoas, na maioria idosos, morreram durante a onda de calor na Alemanha.
SuíçaNa Suíça, houve degelo nos Alpes, o que causou avalanches e inundações. O país viu, pela primeira vez, as temperaturas atingirem níveis tropicais: 41,5°C (106,7°F), em Grono.Número total de mortesA onda de calor de 2003 na Europa matou entre 35.000 e 50.000 pessoas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Onda_de_calor_de_2003_na_Europa

Grande Incêndio de Londres


O grande incêndio de Londres foi uma das maiores catástrofes da capital inglesa, tendo destruído as partes centrais da cidade de 2 de setembro a 5 de setembro de 1666. O incêndio ameaçou destruir o distrito de Westminster, o Palácio de Whitehall e alguns subúrbios, mas não chegou a destruí-las. Destruiu 13.200 casas, 87 igrejas, a Catedral de St. Paul e 44 prédios públicos. Entretanto, acredita-se que poucas pessoas morreram. Os registros da época computaram um total de 100 mil desabrigados e nove óbitos. Mas pesquisas atuais afirmam que milhares de pessoas podem ter morrido, já que pessoas mais pobres e da classe média não eram registradas.
O fogo começou na padaria de Thomas Farriner (ou Farynor) em Pudding Lane e logo se espalhou. A propagação das chamas foi favorecida pela estrutura medieval da cidade: ruas estreitas e casas de madeira muito próximas umas das outras.
A técnica contra incêndios da época (derrubar construções e assim impedir o espalhamento do fogo) foi atrasada por decisão do Lord Mayor de Londres, Sir Thomas Bloodworth, que subestimou o potencial das chamas. Quando as demolições foram autorizadas, uma tempestade de fogo impediu que fossem feitas. No dia 3 de setembro o fogo se dirigiu á zona norte, rumo ao coração da cidade. No dia 4, destruiu a Catedral de St. Paul. Uma ação contra o incêndio foi mobilizada. Finalmente o fogo foi controlado.
Além do prejuízo estimado em 10 milhões de libras, vários problemas sociais eclodiram. O rei Carlos II temia uma rebelião em Londres e ordenou a reconstrução da cidade. Apesar de críticas, a cidade não foi modernizada, mas reconstruída nos moldes medievais.
O arquiteto Cristopher Wren liderou os muitos arquitetos que participaram da reconstrução, que deu origem à área conhecida como City of London, hoje um distrito financeiro. A Catedral de São Paulo (século XII) foi completamente destruída. A edificação atual foi desenhada por arquiteto Cristopher Wren. A única parte restante do prédio antigo é um memorial ao poeta John Donne.
A ponte de Londres, parcialmente consumida pelo primeiro incêndio (1663), foi consumida pelas chamas. A biblioteca de teologia do Sion College teve um terço de seus livros queimados. O centro administrativo (Guildhall) - onde ocorriam julgamentos desde o século XIV foi seriamente danificado.
Finalmente, no 5º dia o Duque de York consegue deter o fogo no Temple, a célebre construção que, durante a Idade Média, abrigou a Ordem dos Cavaleiros Templários.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Inc%C3%AAndio_de_Londres

Edifício Grande Avenida


O Edifício Grande Avenida é um prédio localizado no número 1754 da avenida Paulista em São Paulo, Brasil. Situado a cerca de 50 metros da rua Peixoto Gomide.
Arquitetura das mais marcantes da cidade, o edifício grande Avenida foi palco de dois incêndios em sua história, sendo o primeiro, sem grandes proporções, em 1969.
Devido à localização estratégica na cidade, e às proporções do segundo incêndio, o fato foi noticiado em todo o mundo.
O sinistro teve princípio na sobreloja do edifício, na tarde de 14 de fevereiro de 1981, deixando dezessete vítimas fatais e destruindo todos os andares do prédio. O número de vítimas só não foi maior, porque o episódio ocorreu num sábado de carnaval e haviam poucas pessoas trabalhando no interior do edifício.
Essas pessoas, a maioria, eram funcionários da Construtora Figueiredo Ferraz, e estavam com um projeto atrasado, que deveria ser apresentado na quinta-feira. A corrente de ventania que subia da avenida 9 de Julho (pela parte de trás do prédio) funcionou como um verdadeiro fole, alimentando o fogo. Todos os andares foram consumidos pelo fogo, rapidamente.
As viaturas do Corpo de Bombeiros, provenientes da Praça da Sé, subiram a avenida Brigadeiro Luís Antônio; as outras viaturas vieram da guarnição da rua da Consolação. Os helicópteros particulares estavam pousando no Museu de Arte de São Paulo (MASP), numa área contíguo ao vão livre, onde até hoje é realizada a feira de antiguidades. Na época não existiam heliportos nos prédios da avenida. Médicos abriam os porta-malas de seus carros, cheios de medicamentos. Pessoas do povo escreveram com cal no asfalto: Calma! Calma!
O perigo maior era se o fogo se alastrasse para o último andar, onde fica a torre de transmissão da TV Record, pois estavam armazenadas mais de vinte latas de tinta para pintar a torre, além de óleo diesel, que mantinha o gerador da torre funcionando. Um dos novos proprietários da TV Record era Sílvio Santos, que havia adquirido recentemente ações da emissora.
Este tipo de construção como a do Edifício Grande Avenida e a do Banco Real, na mesma avenida, foram proibidas pela prefeitura de São Paulo.

Furacão Katrina


O Furacão Katrina foi um grande furacão, uma tempestade tropical que alcançou a categoria 5 da Escala de Furacões de Saffir-Simpson (regredindo a 4 antes de chegar a costa sudeste dos Estados Unidos da América). Os ventos do furacão alcançaram mais de 280 quilômetros por hora, e causaram grandes prejuízos na região litorânea do sul dos Estados Unidos, especialmente em torno da região metropolitana de Nova Orleães, em 29 de agosto de 2005 onde mais de um milhão de pessoas foram evacuadas. O furacão passou pelo sul da Flórida, causando em torno de dois bilhões de dólares de prejuízo e causando seis mortes diretas. Foi a 11ª tempestade de 2005 a receber nome, sendo o quarto entre os furacões.O furacão Katrina causou aproximadamente mil mortes, sendo um dos furacões mais destrutivos a ter atingido os Estados Unidos. O furacão paralisou muito da extração de petróleo e gás natural dos Estados Unidos, uma vez que boa parte do petróleo americano é extraído no Golfo do México.
Rota do Furacão
De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, o NOAA, que emitiu um relatório em 23 de Agosto informando que havia formado uma depressão tropical a sudeste de Bahamas. No dia 24 evoluiu para uma tempestade tropical e em 25 se aproximou de Aventura, Flórida.Katrina enfraqueceu-se em 26 de agosto, depois de se encontrar com a terra, transformando-se em categoria 2 com ventos de cerca de 100 milhas por hora (cerca de 160 quilômetros por hora) indo em direção ao Mississippi e Louisiana. Em 27 de setembro evoluiu para categoria 3 com intensidade de um furacão e dia 28 foi para categoria 4, no início da tarde o Katrina se intensificou rapidamente com ventos de 175 mph (281 km/h) ultrapassando o ponto de início da categoria 5 com pressão de 902 mbar (hPa), sendo o furacão mais intenso da bacia do Atlântico. Em 29 de agosto o Katrina atingiu Mississippi, Louisiana e Alabama.
Consequências
Como consequência da tempestade, muitos problemas apareceram. Alguns dos diques que protegiam Nova Orleães não conseguiram conter as águas do Lago Pontchartrain, que afluiu município adentro, inundando mais de 80% da cidade. Cerca de 200 mil casas ficaram debaixo d'água em Nova Orleans, sendo que foram necessárias várias semanas para que a água pudesse ser totalmente bombeada para fora da cidade. O furacão causou grandes estragos; entre eles, danos no sistema de abastecimento sanitário e de esgoto de Nova Orleães. Isto fez com que muitos só pudessem retornar no verão de 2006. A maioria dos habitantes foram evacuados para outras cidades do estado de Louisiana, Texas e Missouri, ou transferidos para regiões distantes tais como Washington, Ontário e Illinois.A área federal de desastre foi colocada sob o controle da FEMA (comandada por Michael Chertoff) e a Guarda Nacional. Na noite de 31 de Agosto, o prefeito de Nova Orleães, Ray Nagin, declarou "lei marcial" na cidade e disse que "os policiais não precisavam se preocupar com os direitos civis para deter os saqueadores". A interrupção de suprimento de petróleo, importações e exportações causada pela tempestade tiveram conseqüências para a economia global.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Furac%C3%A3o_Katrina

Tsunami no Índico em 2004


O Tsunami do Índico de 2004 ocorreu a 26 de Dezembro de 2004, cerca das oito da manhã (hora local). O Tsunami ocorreu a oeste da ilha de Samatra no Oceano Índico, nas coordenadas 3,298°N latitude e 95,779°O longitude. O abalo teve magnitude sísmica estimada primeiramente em 8,9 na Escala de Richter, posteriormente elevada para 9,0, sendo o sismo mais violento registado desde 1960 e um dos cinco maiores dos últimos cem anos. Ao tremor de terra seguiu-se um tsunami de cerca de dez metros de altura que devastou as zonas costeiras (veja animação em baixo). O Tsunami atravessou o Oceano Índico e provocou destruição nas zonas costeiras da África oriental, nomeadamente na Tanzânia, Somália e Quénia.
O Tsunami foi causado por ruptura na zona de subducção onde a placa tectónica da Índia mergulha por baixo da placa da Birmânia. A área de ruptura está calculada em cerca de 1,200 km de comprimento e a deslocação relativa das placas em cerca de 15 m. Este deslocamento pode parecer pouco, mas em condições normais as placas oceânicas movimentam-se com velocidade da ordem do milímetro por ano. A energia libertada provocou o tsunami de magnitude elevada, enquanto que a deslocação do fundo do oceano, quer das placas tectónicas quer de sedimentos remobilizados pelo abalo, deram origem ao tsunami e alteração na rotação da Terra.
O número de vítimas, que era de aproximadamente 150.000, elevou-se para 220.000 quando o governo da Indonésia suspendeu as buscas por 70.000 desaparecidos e os incluiu no saldo de vítimas fatais do desastre.

Os países mais afetados foram:
Sri Lanka, com milhares de mortos e milhões de desalojados; o estado de emergência nacional declarado
Índia, nomeadamente os estados de Tamil Nadu, Andhra Pradesh e os arquipélagos Andaman e Nicobar onde algumas ilhas foram totalmente submersas
Indonésia, ilha de Sumatra estado de Banda Aceh
Tailândia, especialmente as estâncias turísticas das Ilhas Phi Phi e Ilhas Phuket
Malásia
Ilhas Maldivas, onde dois terços da capital, Malé, foram inundados pelo tsunami
Bangladesh

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Terramoto_do_%C3%8Dndico_de_2004